Onde investir para ter retorno mensal?

Onde investir para ter retorno mensal tipo aluguel

Apesar da vasta oferta de investimentos disponíveis, a maioria dos brasileiros ainda desconhece, mesmo que minimamente, o mundo dos investimentos. Acreditando que investir é algo inacessível para eles, algo fora de suas realidades. E que investir é algo apenas para quem possui muito dinheiro ou que cursou uma faculdade, por exemplo. Sendo que, na realidade, investir é uma das formas mais acessíveis de alcançar a tão sonhada liberdade financeira. Pensando nisso, neste post vou te mostrar onde investir para ter retorno mensal, seja para sua aposentadoria, ter uma renda extra, ou multiplicar seu capital.

Onde investir para ter retorno mensal

Apesar de todo investimento possuir uma rentabilidade, os mais procurados pelos brasileiros são, justamente, os que possuem um retorno mensal. Isto é, onde você consegue receber rendimentos mensais sobre o valor do seu investimento.

E existem muitos investimentos que se enquadram nessa categoria de “retorno mensal”, incluindo o pior investimento que existe, a poupança. Que, independente do cenário, rende menos que a Taxa Selic, a taxa básica de juros do Brasil — que serve como parâmetro para outras taxas, como o CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

Ainda assim, existem muitas opções interessantes quanto falamos de retorno mensal, principalmente quando olhamos para os Fundos Imobiliários, que estão diretamente ligados a uma das grandes paixões dos brasileiros, imóveis. Além de distribuem rendimentos mensais isentos de imposto de renda.

Fundos imobiliários

Mas afinal, o que são fundos imobiliários? Os Fundos de Investimento Imobiliários (FII), também conhecidos como Fundos Imobiliários, são fundos de investimento voltados para o setor imobiliário. Atuando em diversos segmentos do setor imobiliário, como:

  • Aquisições e locações de imóveis;
  • Construção, reformas e vendas de imóveis;
  • Dívidas do setor imobiliário (CRI).

Dessa forma, ao investir em um fundo imobiliário, você pode, por exemplo, ter uma participação indireta em galpões logísticos e industriais, shoppings, lajes corporativas, condomínios, etc., e ainda receber os aluguéis desses e diversos outros imóveis de alto padrão que estão presentes em diversas cidades do país.

Para exemplificar, imagine um shopping qualquer, todas as lojas dentro desse shopping pagam aluguéis para os donos do shopping — normalmente, são mais de um. Em muitos desses shoppings, alguns dos donos são grandes fundos imobiliários que, inclusive, você pode investir com menos de R$ 150.

Assim, os lojistas pagam mensalmente o aluguel ao fundo imobiliário que, por sua vez, tira sua parte pela administração do fundo (em média, 0,75% ao ano) e repassa o restante aos cotistas que investem no fundo — alguns fundos possuem também taxa de performance, que é cobrada quando o fundo atinge um resultado preestabelecido.

Em outras palavras, de maneira muito prática e acessível você consegue investir em diversos imóveis de alto padrão e receber um bom rendimento mensal (em torno de 8,5% ao ano para shoppings, galpões e lajes), além da valorização dos ativos. Que, no caso dos fundos de tijolo, como shoppings, lajes e galpões, tendem a acompanhar a inflação.

Riscos

Obviamente, como todo investimento de renda variável, os fundos imobiliários possuem seus riscos. E, o maior deles é, justamente, não saber qual risco você está correndo. Por isso, é importante que você estude sobre os diferentes tipos de fundo imobiliário e entenda completamente seus riscos e diferenças antes de investir.

Até porque, cada tipo de fundo possui um risco diferente do outro. Por exemplo, um FOF (Fundo de Fundos) possui um risco diferente de um fundo de tijolo. Um fundo de tijolo possui um risco diferente de um fundo de papel e por ai vai.

Além disso, é essencial que você avalie a qualidade do fundo que você quer investir. Uma vez que, existem fundos péssimos disponíveis para investimento e, normalmente, são neles que os iniciantes investem. Consequentemente, perdem dinheiro e ainda culpam os fundos imobiliários por seus erros.

Devido a isso, é essencial que você faça uma análise aprofundada dos fundos escolhidos para compor sua carteira de investimentos. Inclusive, um dos passos para diminuir os riscos da sua carteira, é justamente diversificá-la.

Uma vez que, ao alocar todo seu capital em um único ativo, por melhor que ele seja, sempre existe o risco de algo acontece e você acabar perdendo dinheiro no processo. Com a diversificação, você dilui o risco sem comprometer a rentabilidade.

Contudo, é importante que você diversifique entre ativos descorrelacionados. Para exemplificar, imagine uma carteira com 5 fundos de papel — que é algo muito comum entre iniciantes. Apesar de ser uma carteira diversificada, é uma carteira com ativos correlacionados. Ou seja, mesmo sendo ativos diferentes, são ativos que são afetados de maneiras muito semelhantes.

Agora, uma carteira composta por galpões logísticos e industriais, lajes corporativas, shoppings, e um pouco de papel (CRI), vai oscilar menos que uma carteira com um único tipo de fundo imobiliário.

Conclusão

Por fim, é importante dizer que a renda variável não é para todos, principalmente para quem é imediatista e/ou possui aversão ao risco. Nesses casos, a melhor opção é investir nos títulos de renda fixa (CDB, LCI, LCA, Tesouro Direto, etc.).

Ainda assim, você pode estudar mais sobre os ativos de renda variável, como ações e fundos imobiliários, entender como eles funcionam e alocar uma pequena parcela do seu capital nesses ativos.

Obviamente, seguindo sempre uma boa estratégia de investimentos. Nesse sentido, o básico é o que costuma funcionar melhor. Em outras palavras, foque no “feijão com arroz” que não tem erro.

Nesse sentido, busque por boas empresas, ou seja: empresas lucrativas, com dívida controlada, boas pagadoras de dividendos, preferencialmente, de setores perenes.

No caso dos fundos imobiliários a lógica é mesma: bons fundos, com bons ativos/imóveis, gestão comprometida e que seja transparente com o cotista, preferencialmente, fundos mais antigos e com bom histórico — que tenham apresentado um bom resultado desde sua oferta pública inicial.

Bom, esse foi o post de hoje sobre onde investir para ter retorno mensal.

Então, até o próximo post!

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