Os 3 Destinos de Toda Empresa
Por mais que existam inúmeros motivos para abrir uma empresa, podemos resumir os destinos de uma empresa em algumas opções, sendo mais específico, três opções. Pensando nisso, neste post vou falar sobre os 3 destinos de toda empresa.
Os 3 Destinos de Toda Empresa
É muito comum ver pessoas abrindo empresas, mas poucas param para pensar nos possíveis destinos de uma empresa. Ainda assim, a maioria das empresas acabam encontrando um desses possíveis destinos, que é ir à falência.
Apesar disso, esse não é e nem precisa ser o único destino para uma empresa. Nesse sentido, os 3 destinos de toda empresa, são:
- Ser herdada;
- Ser vendida;
- Ir à falência.
Obviamente, existem alguns outros destinos além desses, assim como ramificações dos três já citados. Contudo, esses são os três mais comuns e que possuem maior impacto para os donos, sócios, e funcionários das mesmas. Então, nada melhor do que entender um pouco mais sobre cada um…
Ser herdada
E o primeiro possível destino de toda empresa, é ser herdada. Isto é, ser passada adiante para membros da família ou amigos/funcionários mais próximos do dono, ou que se destaquem em seus cargos dentro da empresa (gerentes, diretores, etc.).
Nesse sentido, existem diversas empresas conhecidas que foram herdadas e continuam operando até hoje. Mas essa, infelizmente, não é a regra, é a exceção. Uma vez que, a maioria das empresas que são herdadas acabam indo à falência, e os motivos são muitos: inexperiência por parte da nova gestão; mudanças nos processos da empresa; má gestão; etc.
Então, se você está pensando em deixar sua empresa para alguém, certifique-se de que a pessoa é qualificada para exercer tal atividade. Caso contrário, a empresa que você construiu e fez prosperar por anos, acabará indo à falência.
Ser vendida
O segundo possível destino de toda empresa é, justamente, ser vendida. Pode parecer meio contraintuitivo, mas esse, deveria ser o objetivo de todo empreendedor.
É comum vermos empresas próximas e pequenos negócios locais sendo vendidos devido a problemas financeiros. Porém, esse é apenas um dos cenários que leva uma empresa a ser vendida.
O outro cenário e, que deveria ser o foco de todo empreendedor, é a geração de Equity. Isto é, criar um negócio bem-sucedido e lucrativo para ser vendido futuramente, seja na totalidade ou parcialmente, por várias vezes o seu lucro.
Nesse sentido, muitos empreendedores não entendem o real motivo de grandes empresários, multimilionários e multibilionários, continuarem trabalhando e construindo novos negócios, mesmo após terem acumulado tanto patrimônio.
E, para alguém com patrimônio na casa dos bilhões, não faz sentido ter um negócio apenas pelo lucro que ele gera. Mas sim pela possibilidade de vender o negócio (ou parte dele) por várias vezes o seu lucro. Assim, você “antecipa” o valor que receberia ao longo dos anos e pode iniciar novos negócios e, novamente, vendê-los futuramente.
Exemplo prático
Para exemplificar, imagine que você comprou um negócio local, que estava apresentando problemas financeiros, por R$ 20 mil e, nos anos seguintes, foi expandindo e aprimorando sua operação. Assim, o que antes era apenas uma loja, agora são 10 lojas. O que antes era um negócio com problemas financeiros, agora gera R$ 200 mil de lucro por ano.
Então, nesse ponto, chega um grande player do mercado e te oferece a bagatela de R$ 10 milhões pelo seu negócio. Obviamente, você pode vender ou não, mas, esse é o poder do equity.
Vale lembrar que, este é apenas um exemplo, afinal, você pode optar por outras opções na hora de vender sua empresa (ou parte dela), como:
- Abrir capital na bolsa de valores por meio de um IPO (Initial Public Offering);
- Vender parte da empresa para grandes fundos de Venture Capital (ou Private Equity, dependendo do tamanho e nível de maturidade da sua empresa).
Ir à falência
Por fim, o último possível destino — e mais trágico — de toda empresa, é ir à falência. E, nesse ponto, existem inúmeros fatores que podem levar uma empresa à falência, como:
- Iniciar um empreendimento sem capacitação;
- Falta de conhecimento sobre o setor de atuação;
- Não fazer o investimento necessário no negócio;
- Não acompanhar as finanças da empresa;
- Perder colaboradores talentosos;
- Deixar de analisar o mercado;
- Alta inadimplência;
- Ignorar o cliente;
- Não se atualizar.
E, infelizmente, esse é o destino da maioria das empresas, tanto as que estão começando, quanto das que já estão no mercado. Mas, mesmo uma empresa que está prestes a falir pode se recuperar. Obviamente, não é algo fácil, mas não é impossível.
Sendo necessário avaliar em quais dos pontos citados anteriormente você está errando e criar um plano de reestruturação o quanto antes.
Bom, esses foi o post de hoje falando um pouco sobre os 3 destinos de toda empresa.
Então, até o próximo post!
Leia também:
0 Comentários